segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Objeto Oi Futuro (SketchUp)







Após o contato com o Museu Oi Futuro resolvi desenvolver um objeto no SketchUp que pudesse representar a minha percepção daquele lugar. Trabalhei formas firmes e sistematicamente distribuídas, pois achei que o espaço foi muito bem utilizado, ao meu ver, perfeitamente organizado. Quis explorar também a idéia da união entre os aparelhos tecnológicos antigos e atuais e para isso utilizei as cores cinza, branca e preta nos paralelepípedos externos remetendo aos objetos mais arcaicos e usei cores mais vivas e variadas no paralelepípedo central tentando “brincar” com o dinamismo e a variedade dos meios de comunicação de hoje em dia.

domingo, 27 de setembro de 2009

Visita ao Inhotim







Na última sexta feira (25/09/2009) fizemos uma visita ao Inhotim, em Brumadinho e nos foi passada a tarefa discorrer sobre um artista de nossa escolha que tenha alguma obra exposta por lá. Optei pelo mineiro, Amílcar de Castro por admirar muito o seu trabalho e também devido à presença de suas obras em toda a cidade de Belo Horizonte.
Amílcar de Castro nasceu em Paraisópolis, no interior de Minas Gerais, no dia 08/07/1920 e faleceu aos 82 anos vítima de insuficiência cardíaca, em Belo Horizonte, em 22/11/2002.
É formado como Bacharel em Direito pela UFMG, fez um curso de Desenho e Pintura com Alberto da Veiga Guignard e Escultura Figurativa com Franz Weissmann.
Da capital de Minas foi para o Rio de Janeiro, onde foi um dos signatários do Manifesto Neoconcreto, que marcou a ruptura com o grupo paulista do Concretos.
Intelectual ativo, Amílcar foi também autor do marcante projeto gráfico do suplemento de cultura do "Jornal do Brasil", no final dos anos 50. Bolsista da Fundação Guggenheim, viveu nos EUA de 1969 a 1971.
Expôs, foi premiado e tem obras espalhadas em muitos países ao redor do mundo. Amílcar de Castro virou referência para os artistas brasileiros e, especialmente, para seus alunos na Escola Guignard, em Belo Horizonte, para onde voltou.
Suas esculturas, fundadas quase exclusivamente em duas ações (corte e dobra, que nem sempre vem juntas) sobre ferro e madeira, impressionam pela economia de meios e pela lição que oferecem sobre a capacidade afirmativa do gesto e o fato de realizarem a passagem do plano para o volume.

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Visita ao Museu Oi Futuro





A visita ao Museu Oi Futuro foi, para mim, uma grata descoberta. Passo pelas imediações do Museu diariamente sem nunca ter entrado, infelizmente. Assim que abri a porta percebi que se trata de um espaço diferente dos museus aos quais estamos acostumados, o visitante é guiado única e exclusivamente por sua vontade. Sem nem um sinal de guias ou monitores, você escolhe o que quer ver, ouvir ou ler, o que deixa o programa mais dinâmico e agradável. Além da liberdade oferecida, outras coisas também me agradaram muito, apesar de limitado o espaço é muito bem aproveitado, os objetos expostos são bem cuidados e iluminados e são utilizadas várias maneiras diferentes de passar informações ao visitante, todas elas muito convidativas. Um espaço que poucos procuram (ou até mesmo desconhecem), mas que é certamente um bom local a se visitar.

Novo Panorama da Casa do Baile






Na criação do novo panorama da Casa do Baile busquei abordar um novo aspecto da percepção do espaço da construção, aproximando dos efeitos passíveis de serem obtidos através da mudança do ângulo convencional na captura das imagens e da leitura feita pelo programa Stitcher na própria montagem das imagens. Assim, formaram-se os fantasmas na imagem, o que, explorado ao máximo leva o observador a perceber um movimento diferente no panorama e nos elementos que o constituem, algo como se os seus componentes saltassem da imagem capturada "plana".
Acrescente-se ainda que a forma como abordada a sobreposição de camadas opacas nas extremidades do panorama durante a sua edição, ressalta a abertura central e o espelho d'água central, justamente o que foi buscado no momento da elaboração do trabalho.

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Apresentação do Objeto Físico


Em seu livro "Lições de Arquitetura", Herman Hertzberger propõe que encaremos os espaços público e privado como peças diretamente relacionadas.
Nessa idéia me baseei para criar meu objeto. Quando fechado, remetendo à segregação máxima entre o público e o privado, há uma grande discrepância entre as cores. Porém, quando aberto, explorando a leitura desses espaços como complementares, há uma transição gradual de cores, que expressa a harmonia que deve existir nessa questão, como defende Hertzberger.

domingo, 13 de setembro de 2009

Avaliação do trabalho dos outros componentes do grupo

Avalio o panorama de Vitor Horta, postado em seu blog (http://vitorhortao.blogspot.com/) como um trabalho muito bem feito e criativo. A visão da Casa do baile como uma moldura para diversas outras paisagens de Minas Gerais foi bem explorada e considerei o trabalho feito nas imagens bem elaborado e em sintonia com sua idéia.Com relação à criação de João Paulo (http://joaumarq.blogspot.com/) achei que foi um pouco menos criativo, mas fez um trabalho excelente na edição das imagens. Representou e destacou muito bem aquilo que lhe chamou a atenção em nossa visita.

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Panorama da Casa do Baile



Em nossa visita à Casa do Baile, pudemos ter um contato mais íntimo com as magníficas obras de Niemeyer e Burle Marx no conjunto arquitetônico da Pampulha, mas o que muito me chamou a atenção foi o desinteresse da maioria da população belorizontina por esse valioso espaço de convívio público.
Durante pouco anos após sua inauguração (em 1943) a Casa do Baile foi muito frequentada pelos cidadãos de classe média, porém, com o passar do tempo, ela foi sendo deixada de lado e chegou a encerrar suas atividades, em 1948. A partir de então, várias alternativas foram adotadas com o objetivo de revitalizá-la, no que tange a presença mais constante do público, e nenhuma delas deu certo.
No ano de 2002 a Casa do Baile foi reaberta e se vale de seu inestimável valor arquitetônico e artístico para atrair visitantes, em sua maioria estudantes.
Essa ampla presença de alunos de toda a cidade foi o que quis explorar em meu panorama, como forma de fazer uma crítica a nós, cidadãos de Belo Horizonte, que abandonamos um espaço tão reverenciado no mundo todo, e quando o frequentamos se deve apenas ao cumprimento de funções acadêmicas.
Trabalhei com imagens alusivas à vida escolar e optei pela utilizaçao de fotografias em que meus colegas aparecessem para evidenciar esse meu sentimento em relação ao público da Casa do Baile. Quanto às cores da imagem, tornei-a um pouco "desbotada" e "esverdeada" remetendo ao abandono mencionado.